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22 de fevereiro de 2012

Já falamos


Já falamos de dor
De sentimentos como o amor
Já falamos da lágrima
De corpo e também de alma

Já falamos de virtudes
De conceitos sendo ou não rudes
Já falamos do tempo
De alegria, sofrimento

Falamos até do que nem sabíamos
E continuamos a falar buscando saber
Já  tanto dissemos
Em tão pouco viver

Pouco comparado a quanto?
Pois com as palavras vou eu reformulando
Pouco comprado a que?
Isso agora quero dizer

Depende de como se olha
Se olha de baixo pra sima
De dentro pra fora
Da partida a linha de chegada

Muito falamos de muito
Pouco falamos de nós mesmos
Muitos são os assuntos
Pouco são os que nos referimos

Bom é falar de nos mesmos
Com os sentimentos e com a rasão
Bom é falarmos sem medo
Por em palavras o que ta no coração

Tirando o peso do julgo
Ao qual nos colocamos dia pós dia
Vivendo um outro tipo de plano
O tipo que Deus gostaria


Willian Batista Oliveira

9 de fevereiro de 2012

Ponto de vista



Quando passamos a observar
Prestamos mais atenção nas falhas
Ao envés de julgarmos o todo
Jugamos o pior, de tudo

Se vemos nossas vidas
Não olhamos pra beleza que ela tem
Mas observamos as coisas ruins uma atras das outras
Como em um grande trem

Em tudo supervalorizamos o que é ruim
Ou simplesmente no que pode trazer o mal
Quase nunca o bom é o caráter do que fez o mal, é assim
Pois até as qualidades tem de ser as piores, coisa e tal

Se um grande homem nunca mentiu
E uma única vez em toda sua vida ele mentir
Apaga-se tudo o que nele se vil
E somente olhamos para o mentiroso, é assim

Não existe um só mal
Que não venha para o bem
Nada é tão ruim ou fatal
Que não possa piorar também

Mas em tudo aprendemos
Só não aprendemos se não quisermos
E em tudo isso nos crescemos
Pois a vida e formulada por momentos


Willian Batista Oliveira