Em um canto de sala, leve e serena,
Debatem com calma, sem fúria ou pena. Palavras como plumas, flutuam no ar,
Palavras robustas, sem se machucar.
Mas no centro da praça, fervorosa e quente,
As vozes se erguem, o tom se faz urgente. Ideias colidem, como ondas no mar,
E a paixão inflama, sem espaço pra recuar.
Nas margens do rio, pacíficas e calmas, Sentam-se os sábios, trocando palmas. Conversas amenas, sorrisos no olhar, Respeito mútuo, sem a pressa de julgar.
E nos becos escuros, violentos e cruéis,
As discussões se tornam duelos de réis. Gritos e acusações, feridas a sangrar,
A busca pela vitória, sem se importar.
Dependendo de como as palavras fluem São facas postas, que cortam e excluem
Podendo construir ou destruir, prós e contras,
Assim como notas e pentagramas.
Então, escolhamos com sabedoria,
Quando e como debater, com empatia. Pois nas discussões, encontramos a verdade,
E nelas, moldamos nosso destino com dignidade.
Willian Batista Oliveira