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10 de agosto de 2015

Quanto vale um favor




Vale o quanto você puser a valer
Vale o quanto você pagar e puder
Pode valer mais pra mim do que pra você
Valer pra você o que pra mim não faz valer

Quanto será que lavar um carro vale 
De vinte a cinquenta já puseram a valer
Quanto será que vale enxer quatro peneus 
Paguei um real pra um que encheu os meus

Será que favor pago deixa de ser favor
Serviço que não tem dinheiro déve-se amor
Favor que é favor é serviço dado
Pago com a gratidão e muito bem pago. 


Willian Batista Oliveira 

21 de fevereiro de 2015

Gostosuras e travessuras


Tenho descoberto prazeres
Ainda mais intensos
De forma que estes
Fazem parte de meus experimentos

Todos os dias experimento amar
E de fato que não há prazer maior
Que lado a lado com ela me deitar
Em carícias e loucuras sem pudor

Remanescemos do esquecido
O que por nós já foi vivido
Mas agora não é mais como antes 
Verdadeiro e mais quente nestes instantes

Nos lambuzamos de tanto prazer
Adocicamos nossos lábios ao fazer
A cada inspiração um forte suspiro
Noites de silêncio tornam-se agito.


Willian Batista Oliveira

2 de janeiro de 2015

Simples


Tantans as maneiras indiscretas
Respostas e so dela indiretas
Andão simples

Talvez as mesmas ideias
Reveis e são ditos ideáis
Achegar simples

Tamanha a minha iginorância
Relembro entre sômas da infância
As simples

Tentando algo muito imperfeito
Revendo em sintônia dias inteiros
Autos simples

Ter as memórias intimas
Revoltosas épocas são dêixas, insônias,
Antigamente simples

Tenho a mais infinita
Responsabilidade, e sumo das isquemias
Atender simples

Tinha a montanha invisivel
Restos, entulhos, somos do irrepreensivel
Alimentados simples

Tentando as maneiras iguais
Recolhendo em suas doses individuais
Avivamento simples

Tranquila a minha imaginação
Rótulo em sedução da interpretação
Alinhamento simples


Willian Batista Oliveira