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29 de setembro de 2011

Água da Chuva



Meus pensamentos andaram
Sem ter pernas, más, pesados
Sem consistência, más, reais
Encharcado por temporais

Me enfadonham
Perturbandome de enfados
Absurdamente anormais
Rosnado como o cão faz

O barulhar de sua queda
Me faz saltar rumo a ela
Erguendo-te para o fôlego
Não perder e telo novo

De modo algum
Muito quentes ou congelantes
Nunca fui um
Agora mesmo ou antes!

Eu não posso dizer
A hora da minha morte
Só o que posso fazer
É viver, até que esta vida acabe

Ninguém pode dizer
O momento ezato da chuva cessar
Pois ninguém pode ver
A última gota d'agua no chão tocar

Ou simplesmente
Ser desfeita ao ar
Pois nem em minha mente
Tal coisa consigo pensar


Willian Batista Oliveira

Abelha

Abelha na Flor

Minha imaginação me leva
Assim como as asas de uma abelha
Mesmo sendo pequena
Ainda assim a carrega

Me fasso ir voando
Sempre, sempre pensando
No doce encanto
Das relvas de todo canto

Que não pertencem
A nenhum recanto
Livres elas crescem
Em meio a tanto

Meu pólen é minha letra
Minhas cores o meu estilo
Meu zumbir a minha música
Meu ferrão as minhas palavras

Mas me controlo
E se isto não posso
É que já não sou mais eu
Pois pertenço ao que também é meu

Abelhas não são assim!
Tem quem seja.
Flores pra mim
São como cerveja,

Me ludibriam e me fazem tontear
Até a perda dos sentidos
Podem simplesmente me levar
A beira do abismo

Não sou abelha
Mas posso ser levado
Pelas minhas asas
Meus pensamentos encorajados

Pequenas antenas pra se comunicar
Disponho a fé me pondo a pensar
Eu não sou abelha, nem ave do ar
Mas assim como elas eu posso voar


Willian Batista Oliveira

Niilismo





Tem pessoas que praticam

Outras se identificam
É niilista quem pratica o niilismo
É um nada quem pensa com este raciocínio 

Isto é como uma peste
Que afeta e prejudica
Desvalorizando a mente
Matando o sentido da vida

Niilismo é o não ter
Resposta ao porquê
Niilismo é o não saber
E atrapalhar o desenvolver

Niilista nega os valores de Deus
Por consequência também faz negar os seus
Só ai vemos o quão grande absurdo
Ser assim, é ficar em cima do muro

O niilismo não busca o conhecimento
O niilismo apenas destroi o que temos
A base da fé e o que ela é
A consistência do amor e do Deus que o criou

Afetando a ciências humanas, arte, literatura,  
Teorias sociais, moral e ética pura
Mas ainda bem que isto foi sufocado
Porque se não fosse, por mim seria fulminado

Mas ainda há pessoas com este pensamento
Que duvidam de tudo, não dão valor ao tempo
Se questionam entre o sim e o não
Mas nunca decidem qual a melhor posição

Niilismo é assim
Um único pensamento
Pobre e pequeno
É o que é pra mim


Willian Batista Oliveira

4 de setembro de 2011

Tempo do amar



Quando amamos queremos a certeza desse amor
E então nos colocamos em prova
Fazendo também a pessoa amada ser provada
Pensando que o amor tem que resistir até ao tempo

Que é o maior e mais forte apagador que conheço
É o melhor, e mais curador remédio
E nos esquecemos que o amor tem que ser cuidado
Cultivado, regado, guardado

E não provado, pelo menos não por nós mesmos
Este papel de provação tem que ser dado por Deus
Ele sabe a melhor forma de provar os sentimentos
Que em nos é posto como os meus e os teus

Só Deus sabe como pode o sentimento provar
O tempo não prova o amor, mas a força de vontade em nós de amar!


Willian Batista Oliveira

Eu escolhi te amar



Se me colocarem para escolher
Ao lado de um anjo para sempre viver
E tu apenas ao meu lado para sempre ter
Sem matutar escolheria você

Se me descem uma chance de ter o melhor emprego
E acordar ao seu lado, no mesmo momento,
Seria a lembrança do seu rosto
Para sempre guardada em meus pensamentos

Se me colocassem em perigo de morte
E minha vida jogassem pra sorte
Teria eu um fim nobre
Pois ter te conhecido foi minha maior sorte

Não há como poder te iguala
Ou de qualquer outro modo te comparar
A minha mais nobre escolha
Foi simplesmente escolher te amar


Willian Batista Oliveira