
Minha imaginação me leva
Assim como as asas de uma abelha
Mesmo sendo pequena
Ainda assim a carrega
Me fasso ir voando
Sempre, sempre pensando
No doce encanto
Das relvas de todo canto
Que não pertencem
A nenhum recanto
Livres elas crescem
Em meio a tanto
Meu pólen é minha letra
Minhas cores o meu estilo
Meu zumbir a minha música
Meu ferrão as minhas palavras
Mas me controlo
E se isto não posso
É que já não sou mais eu
Pois pertenço ao que também é meu
Abelhas não são assim!
Tem quem seja.
Flores pra mim
São como cerveja,
Me ludibriam e me fazem tontear
Até a perda dos sentidos
Podem simplesmente me levar
A beira do abismo
Não sou abelha
Mas posso ser levado
Pelas minhas asas
Meus pensamentos encorajados
Pequenas antenas pra se comunicar
Disponho a fé me pondo a pensar
Eu não sou abelha, nem ave do ar
Mas assim como elas eu posso voar
Willian Batista Oliveira
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