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29 de setembro de 2011

Abelha

Abelha na Flor

Minha imaginação me leva
Assim como as asas de uma abelha
Mesmo sendo pequena
Ainda assim a carrega

Me fasso ir voando
Sempre, sempre pensando
No doce encanto
Das relvas de todo canto

Que não pertencem
A nenhum recanto
Livres elas crescem
Em meio a tanto

Meu pólen é minha letra
Minhas cores o meu estilo
Meu zumbir a minha música
Meu ferrão as minhas palavras

Mas me controlo
E se isto não posso
É que já não sou mais eu
Pois pertenço ao que também é meu

Abelhas não são assim!
Tem quem seja.
Flores pra mim
São como cerveja,

Me ludibriam e me fazem tontear
Até a perda dos sentidos
Podem simplesmente me levar
A beira do abismo

Não sou abelha
Mas posso ser levado
Pelas minhas asas
Meus pensamentos encorajados

Pequenas antenas pra se comunicar
Disponho a fé me pondo a pensar
Eu não sou abelha, nem ave do ar
Mas assim como elas eu posso voar


Willian Batista Oliveira

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