Páginas

29 de setembro de 2011

Água da Chuva



Meus pensamentos andaram
Sem ter pernas, más, pesados
Sem consistência, más, reais
Encharcado por temporais

Me enfadonham
Perturbandome de enfados
Absurdamente anormais
Rosnado como o cão faz

O barulhar de sua queda
Me faz saltar rumo a ela
Erguendo-te para o fôlego
Não perder e telo novo

De modo algum
Muito quentes ou congelantes
Nunca fui um
Agora mesmo ou antes!

Eu não posso dizer
A hora da minha morte
Só o que posso fazer
É viver, até que esta vida acabe

Ninguém pode dizer
O momento ezato da chuva cessar
Pois ninguém pode ver
A última gota d'agua no chão tocar

Ou simplesmente
Ser desfeita ao ar
Pois nem em minha mente
Tal coisa consigo pensar


Willian Batista Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário